segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Artérias-Queijo suiço

Se há algo que me faz espécie é a forma como se encara a pavimentação das nossas vias de comunicação. Nasce uma rua. Alcatroa-se. Assim que começa a haver movimento e a construção de edifícios eclode, abre-se uma vala para a EDP. Tapa-se o buraco "minimamente". Passado uns tempos, vem o Gás. O ciclo repete-se. Depois a TV Cabo, e estes vão tapar minimamente um buraco minimamente tapado pela companhia do gás que entretanto tinha já tapado minimamente o buraco minimamente tapado pela EDP... já para não adiantar a roda dos "minimamentes" dos projectos de saneamento.

Mas como é isto? Brincamos?? Não há nada que preveja que, assim que alguem decide "esburacar", sejam convocados todos os outros serviços para estruturar tudo em conjunto? Porque carga de água se investe numa primeira pavimentação que só o é "a prazo"? E porque é que, a autarquia pavimenta, os outros despavimentam e a autarquia tem de re-pavimentar?

Temos ruas, avenidas, estradas municipais completamente degradadas, à espera de receber um pouco mais de alcatrão por causa de buracos que se foram fazendo, a espaços, mas que nunca foram devidamente cobertos. Os contribuintes, principais interessados nas infraestruturas urbanas podem ser tudo mas não são lorpas. E lá porque pagam serviços têm de engolir estes contratempos?

Este tipo de situação é um autêntico "chove-não-molha" que só deteriora a imagem da própria cidade. Há concerteza dispositivos legais para que se ultrapasse esta bandalheira que existe à porta das nossas casas. Há, pois, que os activar por forma a que estas questões sejam devidamente ultrapassadas.

1 comentário:

José Fernando Magalhães disse...

Meus caros,

Apanhei-vos mesmo no vosso início.
Aveiro, onde vivi há já muitos anos, embora durante pouco tempo, é uma das cidades que mais gosto em Portugal.
Vou colocar-vos na minha listagem de blogues favoritos, para melhor vos acompanhar.
As melhores venturas nesta vossa aventura. Bem vindos!

José Magalhães